O que há em querer-te,
Minuciosamente querer-te, se neste
Desejar-te profundo há magnitude,
Se nessa beleza inexcedível há
Qualquer coisa de extraordinária?
O que há em querer-te,
Se me queres, árdego, em teus pelos?
O que há em querer-te,
Querendo-te ardentemente, supondo
Em cada pôr-do-sol tua fisionomia,
E em cada crepúsculo, teu umbigo?
O que há em querer-te apenas,
Ou ainda amar-te vorazmente os seios,
Como prova inconteste do meu amor leviano?
O que há em querer-te levianamente para todo o sempre,
Sendo o Sempre a parte impalpável do amor,
Tornando-me, assim, heróico e intimorato?
O que há em querer-te,
Se te quero não por mim,
Se por ti, não por ninguém,
E a ninguém quero tanto quanto a ti?
ah, eu não quero ficar repetindo os mesmos elogios sempre, mas você também não ajuda, né? hehe
ResponderExcluirCara, a impressão que eu tenho é que você tá cada vez melhor, cada vez mais perfeito. Acho que são as vivências acumuladas.
Tudo tão belo, tão lírico...
Te amo, poeta.
Não há beleza maior que o amor e nele o querer estar com e estar em...
ResponderExcluirBelíssimo, Felipe.
abraços e bom final de semana
Seu querer não me convence, mas me abre tantas janelas, Lipe.
ResponderExcluirQuerer como você diz querer já me é suficiente, não precisa amor, basta querer-me levianamente.
Lindo, Lipe.
Adoro vê-lo jogando palavras apaixonadas por aqui.
Beijo!
não há nada em querê-la.
ResponderExcluirqueira.
O que há em querer-te,
ResponderExcluirSe te quero não por mim....
Belas, belas palavras, tua poesia tem um encanto único.
Eu, por exemplo, só penso em querer...
ResponderExcluirÓtimo texto!