sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Integração

Soaram as horas da insônia,
E no beijo que a lua derrama
Sobre o mundo noturno, senti que chegaste,
Tenaz como feixe de luz.

Tua presença tornou-se indissolúvel,
Teu aroma e teu bálsamo acolheram
Minhas lamúrias, e nas lágrimas
De outrora teu riso límpido desenhou
Meu novo semblante.

Imediatamente o ar balbuciou teu nome,
O mesmo ar que se respira tornou-se
Alimento: e respirei-te, e ingeri-te,
E influí-te, amei-te.

Amo-te porque me insuflas,
E por amar-te defloro o contentamento,
Bem como o regozijo errante que se abrigou
No teu ventre, cuja beleza indizível
Manifesta-se na atmosfera.

10 comentários:

  1. A tua poesia é inspiradora, parabéns.

    Deixei um recado pra você abaixo.

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  2. O poema tinha horas sim, Bonito. Aposto como o meu título ficaria bem melhor ali, rs.

    Suas palavras sempre transbordam a poesia que está em você.

    Xêro.

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  3. Indizível é o que eu sinto qnd te leio.
    É indizível tanto talento, não sei se fico mais surpresa ou pasma.
    Adoro que vc seja poeta e que eu tenha encontrado isso.

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  4. Gostei do título.

    E concordo com o que foi dito acima: é indizível a beleza que exala de sua poesia. Tudo isso é você, toda a poesia é você.

    E o poeta segue nos fazendo suspirar!

    Beijo.

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  5. ah, tira essa porra de verificação de palavras. hehehe

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  6. hehehe... Porra, a verificação é tão incômoda assim?

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  7. Pronto, virou bagunça. Agora é permitido comentários anônimos e não é mais necessário verificar palavras. Daqui a pouco vocês tiram até o autor daqui. hehehe

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  8. "Imediatamente o ar balbuciou teu nome,
    O mesmo ar que se respira tornou-se
    Alimento: e respirei-te, e ingeri-te,
    E influí-te, amei-te."

    Trechos que o Outro escreve e vai fundo na emoção que, um dia, nós mesmos sentimos. Bjs!

    Val

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  9. Ei, que papo é esse? Não sou anônima, não! Sou a Val do Letras Claras, uai. Hehe. + bjs.

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  10. Li sem parar não sei quantas vezes em voz alta para tuas que palavras ecoassem ao meu redor.

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