Soaram as horas da insônia,
E no beijo que a lua derrama
Sobre o mundo noturno, senti que chegaste,
Tenaz como feixe de luz.
Tua presença tornou-se indissolúvel,
Teu aroma e teu bálsamo acolheram
Minhas lamúrias, e nas lágrimas
De outrora teu riso límpido desenhou
Meu novo semblante.
Imediatamente o ar balbuciou teu nome,
O mesmo ar que se respira tornou-se
Alimento: e respirei-te, e ingeri-te,
E influí-te, amei-te.
Amo-te porque me insuflas,
E por amar-te defloro o contentamento,
Bem como o regozijo errante que se abrigou
No teu ventre, cuja beleza indizível
Manifesta-se na atmosfera.
A tua poesia é inspiradora, parabéns.
ResponderExcluirDeixei um recado pra você abaixo.
O poema tinha horas sim, Bonito. Aposto como o meu título ficaria bem melhor ali, rs.
ResponderExcluirSuas palavras sempre transbordam a poesia que está em você.
Xêro.
Indizível é o que eu sinto qnd te leio.
ResponderExcluirÉ indizível tanto talento, não sei se fico mais surpresa ou pasma.
Adoro que vc seja poeta e que eu tenha encontrado isso.
Gostei do título.
ResponderExcluirE concordo com o que foi dito acima: é indizível a beleza que exala de sua poesia. Tudo isso é você, toda a poesia é você.
E o poeta segue nos fazendo suspirar!
Beijo.
ah, tira essa porra de verificação de palavras. hehehe
ResponderExcluirhehehe... Porra, a verificação é tão incômoda assim?
ResponderExcluirPronto, virou bagunça. Agora é permitido comentários anônimos e não é mais necessário verificar palavras. Daqui a pouco vocês tiram até o autor daqui. hehehe
ResponderExcluir"Imediatamente o ar balbuciou teu nome,
ResponderExcluirO mesmo ar que se respira tornou-se
Alimento: e respirei-te, e ingeri-te,
E influí-te, amei-te."
Trechos que o Outro escreve e vai fundo na emoção que, um dia, nós mesmos sentimos. Bjs!
Val
Ei, que papo é esse? Não sou anônima, não! Sou a Val do Letras Claras, uai. Hehe. + bjs.
ResponderExcluirLi sem parar não sei quantas vezes em voz alta para tuas que palavras ecoassem ao meu redor.
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