Não são de lágrimas os teus olhos,
Tampouco de alegria combatida:
São de oceano, cuja ambição única
É estender-se sob o sol,
Estabelecendo, assim, sua passagem
Perene, macrocosmicamente,
E efêmera, microcosmicamente,
Pelos tantos caminhos abortados,
Íngremes em sua vastidão.
Não é palpável a analogia desses olhos,
Em cuja reverberação se reflete a natureza:
Fixos, são duas luas triunfantes no colossal
Aspecto da fronte; móveis, esses olhos são
Duas aves famintas e irascíveis que percorrem
Territórios inexplorados, e deflagram
Zonas pacíficas, e produzem as intempéries.
E assim se formam, amor, teus olhos de oceano.
Lindo, lindo, lindo!
ResponderExcluirVc e o poema!
Beijo, beijo!
Uau! E os seus olhos, poeta, de que são? De poesia, claro.
ResponderExcluirCada vez mais lindo, lírico, tocante. Cada vez mais você, o estilo da sua escrita.
Fico tão orgulhosa!
Beijos.
visite o meu blog: http://geracaoanonima.blogspot.com
ResponderExcluirFelipe, que lindo, "teus olhos de oceano"!
ResponderExcluirFazia tempo que não aparecia por aqui, mas, com as coisas se acalmando nos meus mares de labor, virei com mais frequência pra te prestigiar!
Parabéns!
Beijo,
;-)
Esse texto está me lembrando o dos poetas clássicos do séc. XIX.
ResponderExcluirFala meu irmão
ResponderExcluirEncontrei seu blog por acaso e
Me amarrei nas suas escritas, muito boas realmente...parabéns
to seguindo ai...abraço
Ai, Felipe...
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