À estrela que não foi contemplada,
Àquela que, pálida, esconde-se
Dentre as nuvens, a ela declamarei
Meus versos.
Ó estrelas, vós outras que já servistes
Para alumiar a mente doutros poetas,
Calai-vos: esta noite
Apenas eu,
Minha cálida amante,
E aquela triste estrela que ainda não brilha,
Somente nós seremos testemunhas
Do maior dos amores da Terra.
Ó estrela, esta a qual posso tocar,
Essa límpida luz que dos teus olhos
Parte para iluminar o mundo,
Com terrestre magnitude,
Não é o bastante para irradiar
Toda a alegria pulsante em meu peito
Já tão flagelado.
Portanto, minha doce estrela pequenina,
Não esmoreças teu brilho jamais,
Porque então a noite se quedaria
Frágil e apagada
Na absoluta treva do inexorável amanhã.
Era disso que eu estava precisando...
ResponderExcluirSua poesia é meu combustível, Felipe!
=*
Você escreve obras-primas seguida e seguidamente. Orgulho de conhecê-lo!
ResponderExcluirFelipe, este teu amor descrito amacia o coração do leitor. E fiquei aqui sentindo tamanha beleza com um sorriso florido.
ResponderExcluirLindo, Felipe, Lindo! Deus te abençõe.