Os lábios, convulsos,
Querem beber a vida em beijos
Nos lábios teus.
Movidos por impulso,
Lançar-te ao adejo,
Entregue aos desejos
De um venturoso himeneu!
Os eflúvios do lírio
Ao orvalhar da madrugada
São gotas de delírio
Que borrifo em minha amada.
Oh! Desvario:
Dormir na alvorada
Com os olhos ainda derramando
Lascívia da noite acabada!
Tu me viste ao relento,
Roto e macilento,
Caminhando sem porvir.
Entregaste-me o coração,
Ainda frio e sonolento,
Contudo com ânsia de sorrir.
Alma pura,
Que nunca sentira o ressaibo da saudade;
Que nunca secara as lágrimas
Por causa de um forasteiro...
Embala-te aos braços da saciedade,
Aos alentos da mocidade
Deste amor verdadeiro!
Ai, Felipe, é assim que quero te ver!
ResponderExcluirAmando, sonhando, se entregando, encantando a todos com suas palavras doces mas fortes, com vida própria. Que vida que você dá, com sua maestria.
Que coisa linda, que obra-prima!
Fico maravilhada, te sinto, te venero, te amo.
Seu idealizador maldito, comunista vagabundo, poeta genial!
Tua visão lírica não se compara!
Você é o amor em pessoa, invejo a Afrodite. rsrs
Te amo, meu poeta.
Dá pra sentir cada palavra saindo de dentro. Muito bom!
ResponderExcluirMeu caro poeta que adora me arrancar suspiros.
ResponderExcluirHoje eu não sei nem o que dizer sobre tamanho talento.
Felipe, você me encata a cada dia mais. É bom saber que que sua inspiração vem do amor, nada mais belo.
Ah, hoje eu não consegui colocar sentimento nas palavras, não sei. Você já os descreveu, rs.
Um beijo.
oiii felipe...
ResponderExcluirLindoooooo...
Lindoooooo...
Lindoooooo...
BJinhuss
uau...
ResponderExcluirrecitei em voz alta pra sentir melhor o ritmo e fui embalada pelas palavras...;)muito bom
beijos
Invejo-me de afrodite por te ter como admirador.
ResponderExcluirAlma pura,
ResponderExcluirQue nunca sentira o ressaibo da saudade;
Que nunca secara as lágrimas
Por causa de um forasteiro...
Embala-te aos braços da saciedade,
Aos alentos da mocidade
Deste amor verdadeiro!
*.* Este é o Felipe! Parabens meu amigo!
Adorei a o poema e concordo com ele.Como disse nosso saudoso Raul Seixas " ninguem é feliz tendo amado uma vez..."
Lindo!
Ah...isso sim é poesia...!!! Maravilhosa!!!
ResponderExcluiresmaques pra ti!
Felipe!!
ResponderExcluirAs palavras soam como canção de ninar ternas e doces...
Você tem um jeitinho especial de colocar sentimento em todas as frases!!
Parabéns, sempre!!
bjo
Hum... vontade de viver cada verso destes!
ResponderExcluirRomântico! Apaixonado! Que lindo... Tem gente suspirando por alguém, héin?!
Nada como a ARTE de amar...
Lindíssimo!!!
Beijinhos, Felipe. Saudades.
Aeee ta bem melhor
ResponderExcluiro ultimo post sei la foi meio depressivo kkkkkkk msm sendo lindo com suas palavras e desse jeito que nos mereos leitores adoramos ti ver.Bjinhossss
Menos Azevedo, mais você.
ResponderExcluirCriando sua própria indentidade poetica, pelo que percebo.
É o melhor a fazer, sabe bem que no mundo da poesia as "cópias" não vão muito longe.. E você não nasceu pra ficar sendo associado a outros grandes poetas.. Ter influências é saudável, é necessário, mas é bom ter sua individualidade, sua marca como poeta e ser reconhecido por isso mesmo que só entre seus amigos queridos.. rs
Lipe, ando pesada de tanta saudade que tenho sentido de você!
Sempre intenso nas palavras, parabens!
ResponderExcluirO amor é simplesmente a entrega sem medidas ou sem análise de consequencias. Ferir-se no processo é inevitável. Ter as marcas é necessário.
ResponderExcluirVocê é genial. Sua lírica transpassa o amor em cada letra, sílaba e verso.
Estou junto de ti na ausência.
Amo-te. É tão simples! rs.
Que afrodite faça jus ao seu nome.
Sempre contigo!
Olaaa!! aiiii que textos fantásticos li aqui...já não vinha cá há um tempito... fantásticos cmo sempre:))
ResponderExcluirBeijooo
*Kelly*
Eu sempre fico tão encantada quando passo aqui, nunca pare de escrever poeta.
ResponderExcluirBeijo.
A mocidade calorosa, acalentadora.
ResponderExcluirLindo poema.Parabéns.
Beijos
"querem beber a vida em beijos" amei esta frase, e então querido.
ResponderExcluireu realmente tinha desistido do blog, nem tinha visto teu comentario, nem passei mais por lá, mas deu saudade de escrever, acho que vou voltar a postar, mas precisava dessa tregua um pouco.
beijo, se cuida, e seus textos continuam perfeitos.
Uau! a vida é feita de momentos bons e ruins.
ResponderExcluirbeijos
Afrodite ama o amor mais do que o objeto amado. Para ela, o importante é amar, estar enamorada, em estado de paixão. Sempre sempre sempre.
ResponderExcluirBeijos, Felipe. Que Afrodite não morra em você.
Esse poema é um ímpeto de paixão.
ResponderExcluirCoisa linda de se ler. É fácil perceber essa intensidade tão fragrante, que coloca ritmo no piscar de olho, nas batidas do coração.
Palavras cravadas com muita emoção.
Muito belo, muito apaixonado.
ps: bonito aqui. Mensagens lindas.
Abração ae.
=)
Pare de curtir o carnaval, maldito.
ResponderExcluirVai escrever pra nós, seu comunista miserável! haha
Tudo brincadeira, sim?
Amo você, porque tudo que passei de melhor foi contigo.
Beijos.
Ah eu adoro teus poemas.
ResponderExcluirSempre tão lindos e singelos.
Fê obrigada por sempre dar uma passadinha no meu blog e desculpe, mas estive ausente e não posso mais deixar que isso aconteça, esse nosso mundo é tão lindo né?!
Tem um selinho de presente pra vc.
=)
Beijooss
"Os lábios, convulsos,
ResponderExcluirQuerem beber a vida em beijos"
aí está, a paixão gritando versos altos em seus poemas que antes explodiam tanta solidão.
A paixão com todas as suas características mais marcantes, inconsequencia, urgência, desejo, entrega. Amei.
'...Amor verdadeiro.'
ResponderExcluirSim, sim. São dos sentimentos mais fortes, que surgem os melhores e mais ímpetos amores.
Forte. Sentimentos. SIM!, claro. A razão perfeita.
Abraço,
volto.
não sei como ainda não comentei aqui. Já li e reli algumas vezes e ainda estou sem palavras. Que lindo!
ResponderExcluirMeus parabéns mais sinceros possível.
Mil beijos ;*
Um poema "grego"! Bem legal... e vamos todos viver o amor...
ResponderExcluirvc é famoso por aqui, hein.
ResponderExcluiradorei a poesia, é linda mesmo.
vc tem talento.
parabéns.
me levou a um lugar meu que há tempos não ia.
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Val, me responde uma coisa: Essa solidão não te torna vulnerável.
ResponderExcluir................................
Como sua pergunta não teve ponto de interrogação, possibilita duas respostas:
a) não, não me torna vulnerável;
b) sim, me torna.
Minha resposta é letra b. E, uma vez vulnerável, muito mais na defensiva e, uma vez na defensiva, cada vez mais só. Um círculo vicioso, como pode notar.
Beijos!
Intenso e repleto de imagens.
ResponderExcluirGostei bastante!
Abraços e boa semana
Exagerado, Cazuza diria de você.
ResponderExcluirE eu assino embaixo.
Repito: me lembra a poesia antiga.
E é lindo, Felipe.
Um beeeeeeeeeijo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirnossa,
ResponderExcluirjuro que em tantos passeios por esse seu blog ainda nao havia reparado a frase, "Oh! Que nas florestas do amor meu coração possa embrenhar-se! Porque ser poeta não é amar, mas querer amar; amar este amor que causa espasmos. ". É de sua autoria? (pergunto só para esclarecer, pois se é, não me espanto.). Identifiquei-me muito com esse trecho "Porque ser poeta não é amar, mas querer amar", às vezes, achava que era eu a única presa a essa circunstancia ;/
Obrigada por me conhecer rsrs
ResponderExcluirAdoro cantos como o seu.
Seja bem vindo sempre, a casa é colorida (as vezes até demais), mas é acolhedora.
Bjo
Você realmente é bom com as palavras. Parabéns por mais esse lindo poema!
ResponderExcluirAproveito para te convidar para conferir a reforma que fiz no meu blog. O 'Não solta a minha mão nunca, tá?!' agora é 'Segredos de Travesseiro'. O conteúdo continua o mesmo, mas o layout está mais com a minha cara. Espero que vc possa visitar a minha nova casa :)
beijos
Quero ser a Afrodite dos teus sonhos.
ResponderExcluirTe amo.