Do sono das almas insones e desabrigadas
Que vagam pelo abismo,
Rumo às trevas e ao nada,
Irei desfrutar.
Alimentado pelo ceticismo
De uma vida desregrada
Que há de acabar.
Um amor malfazejo,
Sentimento em putrefação,
Que mancha o próprio beijo
E escarnece da paixão...
Maldito sejas tu, amor que mata
Um peito vivente,
E que feres contente
Minha doce ilusão.
Ó relvas, que bálsamo em meu peito
Sois capazes de proporcionar!
Com todo este sofrimento que me devora,
Sozinho em meu leito
Espero a aurora
Sem acordar.
Que prazer imenso!
ResponderExcluirLer dois textos teus num só dia é algo que eu não esperava nem nos meus melhores sonhos.
Estava sentindo falta das tuas poesias, é maravilhoso que você tenha dado o ar de sua graça, meu bem. Aqui as palavras se amam, elas se casam perfeitamente. Você as ama, eu te amo, eu amo tuas palavras.
O esquema de rimas é muito interessante, bem deslocado, como os românticos faziam, a fim de exaltarem o Eu. Assim como você faz.
Teu eu lírico é uma bênção.
Linda poesia, não consegui escolher um trecho que eu tenha preferido.
Amo você.
Beijos.
É impressionante que teus impetos amorosos sempre chegam ao extremo.
ResponderExcluirSou uma admiradora. Nao comento aqui, mas sempre leio.
Agora não pude resistir. rsrs
bjinhos.
Mudei a cara do meu blog. Dá uma passada por lá!
ResponderExcluirSaudade desses poemas!
"Espero a aurora
ResponderExcluirSem acordar."
Ou
"nem sempre te falarei coisas bonitas, mas será porque estarei distraído, absorto, em teu olhar;"
E tantos outros trechos...
É um prazer te ler. E quanto à comunidade no Orkut, concordo em gênero, número e grau sobre o que você comentou.
Não vale a pena.
Bjs!
To a fim de mesclar os dois.
ResponderExcluiro título é de um primor!
ResponderExcluirOi Felipe,
ResponderExcluirnossa, tava com saudade de ler as coisas que vc escreve.
uhauhahuauhauhuha
bom, como sempre.
lindo, gostoso de ler...
parabéénss, mesmo!
Bjinhuss
Com todo este sofrimento que me devora,
ResponderExcluirSozinho em meu leito
Espero a aurora
Sem acordar.
Simplesmente, Felipe Braga!!!! Parabens amigo!!! È sempre um prazer ler vc! A proposito, voltou ao modelo antigo porque?
Encantador!
ResponderExcluirE doce... me sinto meio a personagem deste poema...Beijos!
Olha que contradição
ResponderExcluirum jovem metido a comunista, que provavelmente nunca leu o Manifesto, de Marx, adepto ao romantismo, um estilo burguês.
Como você é rídiculo!
O povo que vocês tanto gostam de defender não entende essa linguagem, meu jovem. voce ainda tem muito para aprender.
ResponderExcluire tenho dito!
Sim, eu já li o Manifesto do Partido Comunista. E, se você reparar bem, tudo o que Marx e Engels disseram acontece. Como, por exemplo, a internacionalização do capital, que hoje é chamado de globalização. Lenin interpretou isso de maneira correta, classificando como a última fase do capitalismo, o imperialismo. É exatamente isso que acontece. Portanto, cuidado.
ResponderExcluirE outra coisa, é por isto que lutamos: condições iguais, para que cada um desenvolva o talento que tem. A mesma oportunidade que a classe média alta tem, o povo também a possuirá. Esse teu comentário, de que o povo não me entende, é muito infeliz.
Mostre a cara, pelo menos. E obrigado pelo ibope.
Voltamos ao que éramos, an? O lay antigo combina mais com isso aqui. Gostei assim.
ResponderExcluirO amor que mata, meu bem, é o melhor amor. E o melhor de morrer de amor é que a gente continua vivo. Sempre.
Saudades das poesias, eu andava.
Beijoca.
P.S.: Voltei hoje, por um motivo necessário.
Ah, tuas doces palavras que formam versos serenos, perfeito!!!
ResponderExcluirBeijo
Adorei o perfil e os textos. Parabéns!
ResponderExcluirFelipeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee,
ResponderExcluirVoltei à pausa. Hauhauhauhua.
Atualiza logo isso aqui, né?
Beso.
Esse ficou ótimo, vou até te seguir. Você tem um quê de Alvares de Azevedo... haha
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