terça-feira, 24 de agosto de 2010

Voracidade

Os seios, o ventre, a genitália,
Tudo! Dê-me agora tua sonolência
Pródiga, infinita: uma noite
Não é noite sem cópula!

O maldizer que destilas
É proveniente do fogo de paixão
Com que me beijas.
E o sorriso o qual me negas
É um engodo: estou vencido,
Fui facilmente vencido:
Pois sexo, amor, é algo
Sobre alguma coisa;
Alguém dentro de outrem;
É a profundidade incomensurável
De alguém sobre outrem, um órgão
Dentro de outro:
É o atalho mais curto para as estrelas!

4 comentários:

  1. Olha ele, passeando pelo meu corpo, pelo meu imaginário!

    É tão bom sentir suas linhas, vivenciá-las...

    É o atalho mais curto para as estrelas!

    Com você... e o seu olhar, que parece estar sempre pousado no infinito. Ah, cara, eu te amo.

    Meu poeta! Meu poeta voraz! hahaha

    Eu quero ver todas as suas poesias num livro!

    Beijos.

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  2. Rapaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaz,

    Esse foi de uma volúpia tresloucada. As cenas que as palavras desenharam, Felipe, pura brasa. Não conhecia essa tua poesia assim, em faíscas.

    Mais um, eu peço.

    Beijo de carinho.

    --

    Eu queria dizer que estou sempre aqui, em silêncio. Na maioria das vezes não digo nada, porque você sempre diz tudo.

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  3. Humm...quão voluptuosas são essas palavras...belas palavras!

    Lindo fds pra vc!

    ;)

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  4. Cálidas de desejo são estas palavras.

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