Tua mão, ao tocar-me,
Abriu em meu corpo uma flor
Túrgida. O néctar do meu desejo
Propagou-se, alimentou tuas entranhas
E, ao despontar da lua, constatei
A magnitude que germinava dos teus beijos.
Então toda a minha vida tornou-se relva:
Por onde eu caminhava, a fragrância da tua rosa
Fazia brotar novas flores, que eram partes de ti:
Eras o epicentro do florescimento natural
Que se emaranhava pela América, e cada centímetro
De solo infértil viu-se florescido desde então,
Como terra que produz e ama e cria,
A mais autêntica terra frutífera.
E é maravilhoso ver a poesia de que você é feito florescer em cada verso.
ResponderExcluirCoisa linda demais. Uma sensibilidade tão grande, um lirismo que faz o leitor ter vontade de se jogar dentro da poesia. Ou seja, se jogar dentro de você, poeta.
Te amo.
Beijo.
somos só um pedaço de terra a ser semeado, né?
ResponderExcluire quão cara é essa semente...
Bonito escrito.
ResponderExcluirabraços
Estupendo.
ResponderExcluirUma sensibilidade incrível e bela. Tocante.
Deixou-me a suspirar.
B-joletas