Surgiu revigorado o sol,
Beijando e acariciando a vida,
No espaço em que deflorara a noite,
Possuindo-a, altaneiro, lentamente.
Vê: este sol não é o de ontem,
Há nele uma nova espécie de luz,
Um sêmen que doura, que floresce
E que encanta; tampouco será
O sol do possível amanhã,
Pálido, de outrora; doravante
Será um sol apaixonado,
Derramando,
Gota
A gota,
A sua ternura.
Seguir-se-ão os dias, e o sol se manterá
Primaveril, molhado ainda pelo esperma
Da derradeira noite solitária.
Tão simples. Tão lindo. Tão você.
ResponderExcluirÓtimo escrito Felipe.
ResponderExcluirabraços
Fantástico!
ResponderExcluirEsse é o sol dos poetas. A partir de agora, o verei com outros olhos.
ResponderExcluirObrigada por mostrar que nada é em vão e por me encantar com suas poesias.
Te amo, cara.
Beijos.
"tão simples, tão lindo e sempre você"
ResponderExcluir=)
obs: mudei meu msn
le.scardoso@hotmail.com
me add lá
;)
erve o sol avermelhado/ alaranjado de fim de tarde? Foi esse que imaginei.
ResponderExcluirMuito bom! Amanhã verei o sol com outros olhos...
ResponderExcluirSaudades de você, meu amigo!
Muito boa a correlação. "O sêmen que doura..." ou "molhado ainda pelo esperma / Da derradeira noite solitária."
ResponderExcluirVocê, Felipe, é um delicioso romântico. Bjs!
muy bonito,blog
ResponderExcluirOi. gostei de seu cantinho moço!
ResponderExcluirSeguindo aqui.
E que todos os dias o sol seja assim!
Beijo,. lindo domingo
só uma pergunta,Felipe, vc é de Poa?
ResponderExcluirBj