domingo, 29 de janeiro de 2012

Pela janela

Intenso, à luz do tempo exposto,
Um coração roto,
Além dos territórios do peito, espreita:

Uma pequenina ave procura repouso...

Extenso, renitente, sente no cerne
O fogo que nasce
E se lhe desprende, transmigrando:

Uma pequenina ave procura repouso...

Sedento, o coração, atento
Aos menores rumores
Que sob o céu desfilam,
Renasce, bombeando
O amor que lhe pulsa.

Uma pequenina ave gorjeia.

4 comentários:

  1. Sabe, às vezes penso em escrever poesia, mas vejo você assim, esses versos singelos, tudo tão perfeitinho que dá vergonha de tentar e não ficar a altura.
    É a primeira vez que venho aqui, mas já estou encantada. Lindo.
    Parabéns.

    Beijo

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  2. Saudades.

    É, assim mesmo, no plural: saudades. Porque ela sempre vem acompanhada.

    Meu abraço.

    Ah! Já ia esquecendo: lindo, como sempre, tudo que você escreve.
    Esteja bem.
    Te amo.

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