Teus lábios de iaô,
quando beijam,
têm o som do tambor
que ressoa liberdade.
O teu corpo de iaô
tem doçura, tem sabor,
o efeito de um bori
que traz felicidade.
No passado,
uns lábios de sacrilégio
tocaram meu deus-menino,
deus-profano,
espalhando pecado
em território de amor.
Hoje, no teu corpo ou no atabaque,
com a perícia de um ogan,
batuco, dedilho,
proclamo a liberdade.
Olá Felipe, estou a passar por aqui, apos tanto tempo , pois costumavamos seguir o teu blog (clubedosdesgostos) ;
ResponderExcluirVejo que continuas com bons textos aqui pelo teu cantinho.
*
A poesia, quando sai de você, é sempre diferente. Sempre única. Sempre com pinceladas que fazem a gente reconhecer de longe: isso ali é de Felipe.
ResponderExcluirE eu fico sempre tanto mais contente em saber que, ainda que eu demore de aparecer, quando apareço não perco o colo que teus versos sempre me oferecem.
Tá fantástico, meu bem. Outra vez. E sempre.
Um beijo.
Passei aqui pra dizer que sinto saudade de me surpreender com uma poesia nova.
ResponderExcluirvolta Fê, volta a aquecer o meu coração com a sua rima?