Quando pousas tuas mãos
Neste peito que pulsa de amor,
Sentes nelas o tremor
Que reforça a pulsação?
Quando recolho tua face fria
Junto ao meu peito arfante
E sinto em teus olhos cintilantes
A lágrima do amor que se anuncia...
Não sentes meu afã
Rogando-te um amanhã?
Quando repouso meu olhar
No teu coração...
Quantas sombras se vão!
Como é doce ver-te caminhar!
És capaz de matar um mancebo
Que te fita os olhos pela primeira vez.
E, vidrado em tua tez,
Desvaira, sonha, morre de languidez!
Embalde reprimo os sonhos
Que me trazem uma visão:
Estás à beira da morte, acima da perfeição
E me acenas com um sorriso triste e medonho!
Oh, amada! Oh, moribunda!
Descansas agora a vida
Sob minhas palavras sofridas
Em solidão profunda!
Ai, poeta!
ResponderExcluirO amor...
Esse sentimento que te sufoca. A prosa disso é o sentimento que emana de cada palavra sua.
Fico presa, me sinto hipnotizada por cada palavra que compõe suas poesias.
Quando entro aqui, me sinto em outro mundo. Um mundo belo, de sentimentos que vão até o limite.
Ímpetos e extremos. Não há nome melhor do que este.
Um espetáculo de letras!
Quanto amor numa poesia!
Amo você. Álvares de Azevedo se orgulha de ti. rs
Beijos.
"Quando recolho tua face fria
ResponderExcluirJunto ao meu peito arfante
E sinto em teus olhos cintilantes
A lágrima do amor que se anuncia...
Não sentes meu afã
Rogando-te um amanhã?"
Isso bateu em mim com força.
Ah, estava com saudades de vc viu:
ResponderExcluirLindo texto!!!
Nossa Felipe...
ResponderExcluirCada vez que leio seus textos fico ainda mais impressionada. São lindos e tão profundos. Bom, que texto maravilhoso...
Bjinhuss
parabéns!
Oh, amada! Oh, moribunda!
ResponderExcluirDescansas agora a vida
Sob minhas palavras sofridas
Em solidão profunda!
isso foi lindo!!!
Voce escreve só quando esta inspirado, ou é talento mesmo!
O poema inteiro é lindo, mas destaco esta parte! PArabens mais uma vez meu amigo
Vale a pena cada minuto a espera de um novo texto seu. Quando a inspiração vem, ela vem com tudo. Alguma musa, meu querido?
ResponderExcluirNão tem uma parte específica que eu tenha gostado mais; o todo me satisfez. Belo.
Um beijo.
Ai...poeta maior...que lindo!!!
ResponderExcluiresmaques pra ti!
Você é um artista, e dos melhores... Seu blog é um dos meus favoritos! rs
ResponderExcluirSou fã declarada agora. rsrsrs
E me lembras cada vez mais o Gigante Álvares de Azevedo. Brilhantes, os dois.
Muito obrigada por lançar na grande rede suas obras de arte! Você é realmente ótimo nisso.
um beijo ; *
aiai , será que uando eu crescer, eu vou conseguir escrever assim ?! O sentimentalismo impregna-me e a solidão sempre como uma caracteristica marcante nos teus escritos intriga-me. Admiro sua escrita, um dia eu chego a esse nível *-*
ResponderExcluirDescansa da vida
ResponderExcluire deixa de herança
a lembrança dela
em meus olhos.
E tu falas que eu sei falar de amor? Olhe, Felipe, se eu já não te amasse - como eu amo -, amaria somente pelas tuas palavras que sempre casam com os meus sentimentos, meu coração. Tu me vens tão doce nas tuas linhas, e sabe, você me é abrigo.
ResponderExcluirAh, talvez para a Afrodite, né.
Eu te amo.
Passando pra te convidar pra comer um pedaço de bolo lá no Estranhos. niver de um aninho do Blog!
ResponderExcluirbeijos
Dor de perda é a pior do mundo.
ResponderExcluirEm contrapartida ao amor.
Felipe!!
ResponderExcluirSuas poesias são hipnotizantes!!
As palavras doces e envolventes tocam a nossa alma profundamente!!
Parabéns!
és um artista!!
beijo
"Estás à beira da morte, acima da perfeição"
ResponderExcluirSão trechos como este que faz com que sua escrita torne-se obra prima.
Ah Lipe, sabe que é sempre um orgulho pra mim ler você, né?
Meu poeta preferido, o mais bonito, o mais capacitado... meu muso! haha
Felipe, que lindo. Que profundo...
ResponderExcluirDe todos os poemas que já li seu, certamente esse foi o que tocou mais fundo, lá no fundo onde o coração já quase não sente!
Lindo lindo lindo, eu não sei quando verei um livro seu nas livrarias mas certamente comprarei!
Beijos
Ah, Fê, eu não consigo ficar sem você!rs.
ResponderExcluirHoje é sexta-feira e não consegui ficar em casa, tinha que espiar o que tramou neste tempo em que não nos falamos. Para minha alegria vejo tal obra.
Viver tuas linhas virou vício, praga rogada. Não me encontro em outros cantos, só aqui. Só aqui consigo respirar totalmente. Vê? Sou totalmente dependente, indefesa.
No fim, me jogo... Nesse mar mar que você cria sou apenas um peixe que vive em suas águas. Vivo de tuas águas!
um beijo de saudade!
Felipe,
ResponderExcluirTua alma, me parece, vem passeando pelos amores de outros tempos. Teu vocabulário, teu jeito de sentir, de se posicionar, sabe? Isso tudo é raridade hoje, no agora.
Quando venho poetar, ao te ler, me sinto passeando. Me perco. E gosto assim.
Um beijo.
P.S.: LH não cabe em letras. Vamos ouvir, vamos ouvir.
Olá...passámos só para convidar a ir ao nosso blog e a participar no nosso passatempo :) Beijinhos
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