quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vozes íntimas

Teus cabelos são os raios da aurora,
As canções as quais outrora
Ministrava um menestrel;
Tua voz é melodia,
Deliciosa harmonia
Dos anjos do céu.

Sou como me vês:
Doce e cálido amante,
Em cujo coração palpitante
Fixa-se a imagem de tua nudez.
Agora, se sou o que tu és,
Atirado aos teus pés
Já não sei quem sou...
Pois nossos corpos unidos,
Nosso leito florescido
Nalguma noite germinou.

8 comentários:

  1. Não tenho muitas palavras para descrever... só sinto que você fica mais profundo a cada texto.

    Eu acho que você já descobriu a fórmula certa. Acho que você está maduro. Vai buscar seu espaço na Literatura, rapaz!

    Meu poeta! rs

    "Sou como me vês:
    Doce e cálido amante,
    Em cujo coração palpitante
    Fixa-se a imagem de tua nudez.
    Agora, se sou o que tu és,
    Atirado aos teus pés
    Já não sei mais quem sou...
    Pois nossos corpos unidos,
    Nosso leito florescido
    Nalguma noite germinou"

    E toda a primeira estrofe é uma linda metáfora.

    Beijos.

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  2. é assustador se confundir.

    a não ser nesses casos.

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  3. Saudades daqui...

    E sempre que volto, encanto-me.

    Bjos no coração!

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  4. Sempre sensual, sempre sensacional!!!
    Estou sem palavras, afinal quem sabe dize-las é vc!

    =D

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  5. Teus versos me inspiram. É fato. Definitivamente eu estava a sentir falta daqui.

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  6. Gosto tanto de poesia assim. Parabéns! Te ler é sempre um prazer enorme.

    Beijo!

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  7. Corpos unidos se tornam e lindo és quando ambos sabem o gruto dessa identidade

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