És o epicentro da boa-nova,
És a estrela a galopar em cervo errante,
Cortando afluentes, transpondo os limites
Do espaço sideral, desembocando,
Por fim, em meu coração.
Percorrendo tal itinerário, cálidos
Lábios ofertaram-me tempestade de dádivas:
Sitiei-me, submergi, emergi e construí
Na fortaleza a ocasião propícia
Para viver submerso na fenda que me abre
Caminho para o regozijo e o amor compartilhados.
Assim, sou residente do teu espaço preenchido,
À solidão que te compunha dei novas ânsias,
Compareci em massa e metafísica no teu pensamento,
E na tua inexorável realidade me fiz amante.
Somei inúmeras noites insones:
Nas horas mortas, vivi em ti e para ti;
Senti a eternidade pairar sobre mim durante a glória:
Cada átimo em ti é um século roubado à perenidade.
Tão você, tão incrível!
ResponderExcluirÉ sempre poeta, mesmo quando não quer, eu aposto.
Beijos muitos.
quando tudo se encaixa... tão perfeito.
ResponderExcluirPassando para elogiar o post e para perguntar: como foram as ferias?
ResponderExcluirMesmo não tendo pra quem mandar, dá vontade de mandar isso pra alguém. Incrível, só pra variar.
ResponderExcluirAbração irmão :D
Rapaz, você melhora a cada texto. E, mais do que isso, você vai crescendo a cada palavra. A poesia vai ganhando corpo, vai ganhando coerência a medida que você renasce com uma nova expressão poética.
ResponderExcluirVocê é muito foda. Meu poeta preferido! hehe
Beijos.
Te amo.