Há de consumir-te a misericórdia
Pelos oprimidos. Mas tu labutarás.
Há de ferir-te o pé que esmaga
A flor do povo.
Serás sol quando a noite infindável
Lançar seu véu sobre a consciência
Dos trabalhadores. E serás luz.
Atuarás na linha de frente,
Bravio, intimorato, e precipitar-te-ás
Contra quaisquer injustiças, pois és
Filho do mundo, és produto do meio
Social no qual estás inserido,
E, portanto, deves construí-lo dialeticamente.
Serás forte, pois teus braços não serão
Senão os braços das massas.
E serás poeta: a bandeira de tua poesia
Estará impregnada do vermelho
Passional de nossos ideais.
A foice e o martelo, a rosa, a espada
E a estrela em tuas mãos,
Camarada.
Ah!
ResponderExcluirE as cem milhões de mortes?!?!
Quais? As que o capitalismo provoca a cada ano?
ResponderExcluirClaro que me lembro de você, impossível esquecer da beleza de seus poemas. E vou ser sincera, embora eu não seja a favor do comunismo - pois não funcionaria na prática ao meu ver, é inegável dizer que seus escritos são tão bons e encantadores quanto a ideologia daquele.
ResponderExcluirE sim, isso foi um elogio :D
Beeijos
É incrível como todos os versos vão se encaixando, tudo tão harmonioso. É lindo demais te ver sustentando ideias maravilhosas em palavras. Com você, as palavras ficam felizes e soltas e lindas e você!
ResponderExcluirNão há como não ficar em êxtase. Li muitas vezes esse poema, é lindo!
Nunca baixe a tua bandeira, tá bom?
mil beijos
Nunca baixe a tua bandeira, tá bom? [2]
ResponderExcluirAdoro sentir a força que sua ideologia te dá, e a força que você dedica a ela.
Você se torna muito épico quando escreve poesias desse tipo. haha