sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Meu grito

Sob a tua sombra,
Depositarei beijos
Que reverberarão em teus
Sonhos, e então tuas noites
Terão a luz incandescente do meu amor.

Recordarás, portanto, que quando
O vento sopra, não é lida vã do universo:
O sopro do vento é uma extensão
Do meu amor, a fim de espalhar,
Como um grito louco, o que meus olhos
Já te disseram: amor, te amo, te quero,
Agora tão mais do que antes.

E se eu queimar, com lábios sedentos,
A tua boca, é para que saibas que este amor
É fogo, para que doravante não sintas frio
Nem solidão, jamais!

E, ainda, se a tempestade resolver
Desabar, tu deves sorrir,
Para que assim, amor,
O sol se duplique
E prevaleça.

7 comentários:

  1. O melhor blog existente. Poesia linda, meu amigo! Saudades daqui e saudades de ti também.

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  2. E, ainda, se a tempestade resolver
    Desabar, tu deves sorrir,
    Para que assim, amor,
    O sol se duplique
    E prevaleça.

    Sorri com esse teu grito poético, extenso de luz, com cheiro de cuidado. É puro, é sagrado, é amor.

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  3. esse grito soou suave, e foi tão bom ouvi-lo... gostei do teu canto, versos lindos, até! um achado, teu blog! parabéns! voltarei...

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  4. "E se eu queimar, com lábios sedentos,
    A tua boca, é para que saibas que este amor
    É fogo."

    ADOREI tudo, mas isso daí latejou. Nem ouse parar de atualizar isso aqui com frequência, tá ouvindo? Nem ouse.

    Obrigada pela sempre por toda a poesia que me deixa levar quando venho até aqui.

    Beijo grande, Lindoel.

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