Com sua espada de fogo,
Teu amor abriu-me uma senda,
Galopando golpeou a noite,
Amanhecendo o dia nos teus olhos.
Porém ainda a vejo:
A noite coroada pela lua.
Tu, coroada, infinitamente mais
Soberana, por teus olhos onipresentes,
Origem do mundo, pois que da mais pura
Luz nasceram e vivem.
Talvez, deixando meu rastro de sangue
Pelo caminho, o seguiste com o passo do tempo,
Toda de beleza revestida,
Sem clarins ou estandartes,
Arautos ou oferendas:
Vinhas solitária, mas vinhas.
Molhada de lágrimas, mas vinhas.
Partida talvez, mas vinhas.
Repleta de amor ficaste.
Reli milhões de vezes. Encanto-me em todas. Ah, poetinha...
ResponderExcluirUau, adorei!
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