domingo, 10 de julho de 2011

Para ser sincero comigo

Ontem, tarde da noite, quando as ruas se encontram vazias, eu chorei. Chorei porque estava numa dessas ruas vazias, longe da minha casa, sem companhia, só com algumas lembranças, uma dor no peito e umas conclusões. Enfiei as mãos nos bolsos, nem o cigarro estava comigo, chorei ainda mais. Preciso fazer algumas colocações.
Para começar, o carinho desmedido que deposito nas pessoas é em função de um relacionamento passado, que quase acabou comigo e, até hoje, me deixa frustrado. Como fui mesquinho, como fui infantil! Hoje sou o oposto. Busco entender as pessoas e por isso, talvez, as mulheres enxergam em mim qualquer fonte de consolo, de compreensão, de visão não-machista das coisas. É por isso que digo a todas que vão: vocês nunca encontrarão alguém como eu, com a minha história e com o meu querer.
Outra verdade é que nunca dei sorte no amor. Uma verdade mais inexorável ainda é que sempre o buscarei. Para isso caminho.
Estou em débito. Não, não estou devendo nada a ninguém. Estou devendo a mim. Sempre ultrapasso meu limite, oferto mais do que posso, não sou recompensado como acho que deveria. Mas também não mudarei isso. É a minha principal característica, é o meu diferencial, só aceito o amor se for visceral.
E disse Che Guevara: “Derrota após derrota até a vitória final.”

Um comentário:

  1. Ah, meu veío... o amor...
    O amor é uma flor roxa
    fogo que arde sem se ver
    infinito enquanto duro?
    Vai saber?
    E, será que queremos mesmo saber?
    Sorte e saúde pra todos!

    ResponderExcluir